segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Meu nome é Brasil: um alarde ao preconceito

Um espetáculo tomado pela auto-afirmação do negro, um verdadeiro debate das excrescências da sociedade, como o preconceito racial a intolerância religiosa, principalmente ao candomblé. Os espectadores se depararam com cenas do cotidiano do negro nos tempos de escravidão e nos dias atuais, um choque de valores étnicos.
Cada ator incorpora um personagem que sofre com o preconceito: uma prostituta que sofre com as agressões e abusos sexuais, um rapaz que sofre com a homofobia e a pobreza com todas as suas conseqüências discriminatórias desde o descaso na prestação de assistência médica à falta de oportunidades de emprego. O espetáculo trouxe para o palco um fato real ocorrido na cidade de Salvador, a agressão aos que cultuam o candomblé. Na peça, terreiros foram invadidos e destruídos por adeptos de outras religiões.
E o festival não pára por aqui. Amanhã, às 20h, temos o Bando de Teatro Olodum apresentando o famoso Cabaré da Rrrrraça.

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