terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Cena Ta Preta reúne diversidade


Inovação. Eis a palavra que define com perfeição a proposta da peça a Bença, do Bando de Teatro Olodum. A peça estreou no Teatro Vila Velha, neste último final de semana e marcou a abertura do Festival A Cena Ta Preta . O evento acontece durante todo mês de novembro celebra um espaço reservado para a cultura afro, dentro as artes negras de diversificadas culturas. Além disto, esta II edição do Festival divulga a temática negra em âmbito local, nacional e internacional, com foco nas experiências inspiradas em raízes afro-descendentes. 


Abrindo o Festival, o espetáculo 'Bença' trouxe o tempo e o respeito aos mais velhos como mote

  A Cena Ta Preta é realizado pelo Bando de Teatro Olodum (que celebra seus 20 anos de existência), em parceria com o Coletivo de Produtores Culturais do Subúrbio. No primeiro final de semana, garantiu a casa cheia para todos os espetáculos e principalmente para a Bença, em suas primeiras exibições. Na platéia, políticos, artistas e religiosos de matriz africana, estudantes e tantos outros se misturaram para assistir as apresentações. Para o cantor baiano, Tatau, a peça foi no mínimo inovadora e misteriosa, pela forma que é montada e fala de algo tão simples, que é o respeito ao mais velho.

A Makota Valdina Pinto, que aparece na apresentação acrescenta que “o Bando inovou e fez bonito. O Bando deu um banho de beleza, de arte negra cumpriu o seu papel”. O presidente do bloco Afro Ilê Aiyê, Vovô, teve sua mãe, Hilda Jitolu, homenageada na peça e este presente na estréia e comenta sobre a percepção perspicaz do grupo. “Eles saem na frente quando o quesito é inovar. Hoje vi a junção de tecnologia com ancestralidade africana, aqui na Bahia e não precisei ir muito longe. Fiquei emocionado com a homenagem feita a minha mãe Hilda Jitolu”. 

Além da Bença, o A Cena Ta Preta apresenta ainda esta semana, O Subterrâneo Jogo dos Espíritos, do Rio de Janeiro na sexta-feira (12); As Feministas de Muzenza - Uma Comédia Afra Baiana, no sábado (13); Leitura Dramática: 1835 – Alufá Licutan Confessa - A Revolução Male, no domingo (14) e OriRê- Saga de um Herói que confrontou a Morte, também carioca, na segunda-feira (15). Todos a partir das 18h e seguidos por Bença, às 20h. Os ingressos custam R$5 e 10, exceto a Bença, R$ 10 e 20. 

 Mais informações no www.acenatapreta.com.br

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