Cultura negra é tema do 2º dia de apresentação do FTS
Se fosse usar uma palavra para definir o segundo dia de apresentação do FTS essa palavra seria “conscientização”. O que se pôde ver no palco na noite de 11 de setembro foi mais que simples apresentação teatral, e sim uma aula de história. Nossas origens africanas foram relembradas a partir da concepção de crianças e adolescentes e das histórias que seus ascendentes contam.
![]() |
Ver crianças e adolescentes como seres conscientes de seu passado, capazes de mudar o futuro com suas ações do presente, é o diferencial, não só dos Obás, como dos grupos do subúrbio. A preservação das tradições da nossa mãe África, também é uma preocupação evidente entre os Obás, comprovada pelos depoimentos emocionados dos integrantes do grupo.
A peça enfoca tanto histórias de um passado distante da nossa matriz africana como a diáspora, como a temas atuais, a exemplo da lei que obriga as escolas de ensino fundamental e médio as aulas de cultura africana (Lei 10639 ). O espetáculo ocorreu de forma tão natural que o debate ao final, mesmo que programado, foi algo que aconteceu espontaneamente.
Grupos como os Obás de Oyó, são o exemplo vivo de que no subúrbio existe bem mais que a imagem negativa que marginaliza a população, existem pessoas com sede de cultura, conscientes de quem são e do seu papel na comunidade em que estão inseridos.
Postar um comentário